Como funciona a regra de transição na aposentadoria?

A nova versão da reforma da Previdência apresentada pelo governo manteve uma regra de transição que permitirá que as pessoas se aposentem antes da idade mínima prevista pela nova proposta, de 62 anos para mulheres e de 65 anos para homens.

A proposta ainda está em discussão e deve ser votada no Congresso. Caso aprovada, quem estiver perto de se aposentar por tempo de contribuição pela lei atual poderá acessar a regra de transição e se aposentar mais cedo. A proposta prevê idades mínimas na regra de transição a partir de 53 anos para as mulheres e de 55 anos para os homens. Essa idade aumenta gradativamente até chegar a 62 anos para mulheres e 65 anos para homens.

O tamanho do impacto para o trabalhador ainda depende de como será adotado a nova proposta. Neste momento funcionaria assim: assim que publicada a reforma, o trabalhador terá que calcular quanto tempo ainda faltará para cumprir a contribuição mínima de 35 anos, para os homens, e 30, para as mulheres, e multiplicar por 1,3.

Confira abaixo as 3 regras de transição para o INSS

Tempo de contribuição + idade mínima: Este período vai durar 8 anos para os homens e 12 anos para as mulheres. A regra irá começar em 61 anos para os homens, com no mínimo 35 anos de contribuição, e de 56 anos para elas, com 30 anos de contribuição mínima.

Tempo de contribuição + idade: Esse formato é parecido com a regra atual de aposentadoria integral. O trabalhador deve alcançar uma pontuação igual a soma de sua idade mais um tempo de contribuição.

Tempo de contribuição + pedágio: Neste caso, o trabalhador pode pedir aposentadoria se estiver a 2 anos de completar o período mínimo de contribuição, que é de 35 anos para os homens e 30 para mulheres.

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